É de bermuda que me sinto mais humano e normal.
É de bermuda que me vejo dependente de um Deus que não se importa com a roupa que uso ou que deixo de usar.
É de bermuda que me sinto bem mais semelhante aos que estão longe do que conhecemos como igreja.
É de bermuda que me sinto bem mais semelhante aos que estão longe do que realmente é a Igreja.
É de bermuda que minha fé não se abala, fazendo-me sentir um “super-crente”, superior aos outros só por usar uma calça comprida em pleno verão.
Sem o glamour do linho sacerdotal dos ternos caros que “valorizam” simples homens, pecadores como eu, incompletos como eu, tão vazios quanto um homem sem Deus.
É de bermuda que vejo a luz de Deus brilhar terrível sobre os detalhes mais escuros do meu cotidiano.
É de bermudas que me sinto longe do amor às aparências ocas da religiosidade vã destes dias maus que me atormentam.
É de bermudas que eu te sigo, ó Deus, desviando meus olhos dos homens maus engravatados – marionetes de si mesmos, amantes do impostor que domina a alma vazia que habita seus corpos enfeitados.
by GG
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