O que nos identifica como discípulos? O que faz com que outras pessoas vejam em nós a rara esperança de dias melhores? Qual é a nossa credencial como embaixadores de um Reino Eterno? Seriam os cargos eclesiásticos? O timbre da nossa voz? A harmonia da nossa canção? A cor da pele? A textura do cabelo? Ou as vestes que usamos? Quando nos olhamos no espelho, o que estamos vendo na verdade?
O que nos identifica como discípulos não é quão graciosos podem ser nossos passos pelo Caminho Estreito, mas quão generosa pode ser a caminhada. A esperança que habita em nós só pode ser vista pelos desesperançosos, quando nós decidirmos que o melhor a fazer é compartilhar com os outros o sentimento que inunda nosso ser. Nâo importa a cor dos olhos, da pele ou do cabelo. Não importa o quanto cantemos bem, ou o quanto nossa música seja agradável aos ouvidos, ou o tamanho e estilo das roupas vestimos. O crachá que realmente nos identifica como diferentes em um mundo tão tenebroso é o amor.
O que entendemos errado, porém, é que este amor não se restringe aos irmãos de igreja, familiares ou companheiros de caminhada. O alvo deste amor que nos une, e que deveria ser a nossa única bandeira, deveria ser, principalmente, os que carecem dele.
Se o amor é a ponte que nos reconciliou com Deus, não podemos escondê-la dos que mais precisam dela. O amor é o único remédio que pode curar a mais terrível ferida, e nós teimamos em escondê-lo dos que mais precisam dele. No Amor e com amor.
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