É um dom de Deus aos corações quebrantados.
A paciência não é uma posse comum. Raramente a encontramos,
mas é frequentemente confundida com imitações chamadas
"subimissão" e "resignação".
A paciência não cintila na luz do sol do meio-dia. Ela brilha
na escuridão, com uma luz interior. Ela brilha na noite
de sofrimento físico, mas especialmente em noites de sofrimento
espiritual, quando a alma luta nas mais profundas angústias.
A paciência não é como uma bela rosa trepadeira que retorce
seus ramos cheios de flores ao redor da cruz da vida; sem beleza
de forma ou cor, mas que perfuma o ar com doçura pungente.
A paciência é como um rouxinol, que não tem beleza de plumagem,
mas canta docemente na noite escura.
A paciência cristã tem pouco em comum com seus hormônios encontrados
entre homens e mulheres que vivem como "bonz vizinhos", mas que são
estranhos à graça de Deus. A verdadeira paciência não pode crescer
no coração que não foi regenerado. Tal coração não tem o solo
necessário, e a atmosfera da vida não santificada tende a murchála.
Uma luz mais brilhante que a do sol, a luz do própio Deus, faz com
que suas flores brotem.
A paciência é um fruto do Espirito.
Como glória do todo filho de Deus, deveria ser a paciência. Se não
é dele quando nasce de novo, deveria crescer dentro dele à medida
que cresce em Cristo.
Entretanto, tristemente ela está ausente entre nós.
Isso é evidente a partir da nossa inquietação, nossa aversao à
cruz, embora ocultemos essa aversão por detrás do véu da resignação.
O fato é especialmente evidente quando o sofrimento falha em
produzir fruto espiritual, mesmo sofrimento que é surporado com
aparente disposição.
Precisamos de paciência. Precisamos dela para nos confortar nas
tribulações, nos renovar a alegria de sermos filhos de DEus,
reviver nosso canto de adoração à medida que carregamos a cruz que
seu amor nos designou.
Até quando o povo de Deus (todos) não terá ouvidos para aquilo que
a Palavra tem a dizer sobre paciência?
A paz do Senhor esteja com todos vcs amados.
Abraço
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